Manuel Alegre sobre o livro “Álvaro Cunhal – sete fôlegos do combatente”:
“Nem panegírico, nem ajuste de contas – retrato de um homem enquanto homem”
27-05-2010
Livro de Carlos Brito, edições Nelson de Matos
"Este não é um livro de revelações sensacionalistas, não é um panegírico, mas também não é um ajuste de contas. Direi que é a melhor homenagem que se podia prestar a Álvaro Cunhal. Porque não é o retrato do líder enquanto Deus nem do líder enquanto diabo. É o retrato de um homem enquanto homem, um homem de qualidade excepcional cuja história se confunde com a história do PCP e que marcou a história do século XX português. Homem de virtudes e defeitos capaz de grandes rasgos e de erros e que como todos os homens tinha amores, paixões e até embirrações."
"Este é um livro de afectos, marcado por uma ternura viril e uma camaradagem de Távola Redonda forjada no combate e no ideal. Traça o percurso e pensamento político de Álvaro Cunhal em diversos contextos históricos e é, em grande parte, Cunhal pelo próprio Cunhal, através dos seus textos, livros e principalmente discursos."
Excerto da intervenção de Manuel Alegre no lançamento do livro "Álvaro Cunhal - Sete Fôlegos do Combatente" (edições Nelson de Matos), da autoria de Carlos Brito, na livraria Buchholz, em Lisboa Oiça a intervenção de Manuel Alegre nos ficheiros audios em baixo.