O Presidente da República elogiou hoje o poeta e histórico socialista Manuel Alegre, considerando que se distingue pela "coragem ilimitada", e condecorou-o com a Grã-Cruz da Ordem de Camões.
Ler maisSim: lê-se de um fôlego, como ele diz que “gostaria que fosse lido”. Sim, “a resistência e o inconformismo” estão no livro. Mas esta grande estreia — “Memórias Minhas”, de Manuel Alegre (D. Quixote) — vai muito além disso. Vai ao epicentro dele próprio, através de vários quadros, pintura ou aguarela, que nos trazem o poeta-político inteiro e intacto. Jovem tribunício em Coimbra, conspirativo nos Açores, combatente em África, resistente comunista na prisão e no exílio, protagonista no PS, ministro, deputado, candidato presidencial... Mas também nadador, caçador, pescador, amante de touradas, letrista de fados... Um rebelde desde cedo da causa da liberdade. Mas raro é ainda poder “ouvir” alguém falar-nos assim de Portugal: sim, o livro também é “‘Os Lusíadas’ do avesso”. Um patriota insubmisso.
Ler maisEntrevistado por Francisco Pinto Balsemão, no podcast "Deixar o Mundo Melhor", Manuel Alegre recorda a saída a salto para França, o exílio em Argel, a importância do discurso que fez no I Congresso do PS, os poemas proibidos, a prisão e o solitário caminho para encontrar a sua própria voz enquanto autor.
‘Deixar o Mundo Melhor’ pode ser ouvido no site do Expresso AQUI e em qualquer plataforma de podcasts. Um excerto da entrevista, publicado na Revista do Expresso, com o título: 'Por vezes, tive a sensação de que um discurso pode mudar as coisas.', pode ser lido AQUI Ler mais